Bananas
Notícias de casa aceleram o coração
Nada calmo nas terras de Makunaima
Sopro forte de gente zumbi
A selvageria foi proclamada
Na república que se nega a ser de bananas
Mas é
Por gente cega de pensamento disforme
Por gente tosca
Que se recusa a ler
Para que, se só quer aparentar?
As superficialidades moldam o caráter frágil tal qual mosca
E a incapacidade de diferenciar
Os falsos profetas no fim dos tempos
Coloca em risco qualquer sonho possível de nação
Só restará o amarelo da cor de bananas
Já que o ouro terá sido todo vendido
E o verde todo queimado
Restará o falso profeta e seus asseclas
Caminhando e ruminando boçalidade sobre escombros
Até que venha a razão e corte o mal pela raiz
Recomeçando os trabalhos
Reiniciando a dolorosa espiral da evolução