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CrônicasVivendo na Polônia

Reflexões sobre beber, perder peso e viver um bom domingo no parque

Hoje é domingo, 20h e tomo vinho para escrever, uma rotina boa e há tempos almejada: uma taça e uma lauda de texto. Mais do que isso é difícil de alguém ler, dizem. Mais que uma taça se perde o tino, o que as vezes é bom, mas nem sempre. Aos 36 a gente adoece com álcool. Digo a gente porque Reinaldo diz a mesma coisa sobre os efeitos de uma noite de bebedeira. É, não somos mais jovens, definitivamente. Dá um cansaço de corpo e alma no dia seguinte. Dá enjoo, sono, desesperança. Acho que é isso, fico sem esperança quando estou de ressaca e isso é mal. Somos só nós três aqui na Polônia, ou seja, sem bebedeiras, sem baladinhas em casal, abrimos mão disso conscientemente.  

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Primavera me enche de esperança
CrônicasVivendo na Itália

Tempo para o novo velho amor

Luigi tem quatro anos de pura fofura. Toda mãe diz isso né? Estávamos sentados à mesa almoçando e ele perguntou pela primeira vez: por quê estamos aqui e não voltamos pra Boa Vista? Reinaldo com a boca cheia de comida, engole rápido e responde espontaneamente. Porque o papai estava trabalhando tanto, mais tanto e estava tão estressado que nem tinha tempo de brincar com você, chegava em casa e continuava trabalhando, lembra?

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