Vivendo na Polônia

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Diário do isolamento II

Hoje, 25 de abril de 2020, completamos 45 dias de quarentena. A cidade começou a implementar, no dia 21, a ‘nova normalidade’. Nos permitiram ir aos parques. Eu não achei que sentiria falta de ter carro morando em uma cidade com transporte coletivo eficiente, mas fato é que diante desse cenário, um carro seria bom, pois minha vontade é de ir a um parque novo todos os dias e se possível, subir montanhas e ficar até tudo isso passar.

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O mundo deveria mimar pais e mães dispostos a bem educar nossos humaninhos

Sábado é dia do nosso passeio em família e novamente fomos levar o Luigi ao salão de games, depois fomos jantar em um restaurante novo. Ao chegar, a moça nos apontou logo um cantinho para estacionarmos o carrinho do Luigi (sim, carrinho de bebê, ainda usamos pois Luigi reclama de bater perna por muito tempo e eu super indico, faz bem pra sua saúde mental, mãe).

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Reflexões sobre beber, perder peso e viver um bom domingo no parque

Hoje é domingo, 20h e tomo vinho para escrever, uma rotina boa e há tempos almejada: uma taça e uma lauda de texto. Mais do que isso é difícil de alguém ler, dizem. Mais que uma taça se perde o tino, o que as vezes é bom, mas nem sempre. Aos 36 a gente adoece com álcool. Digo a gente porque Reinaldo diz a mesma coisa sobre os efeitos de uma noite de bebedeira. É, não somos mais jovens, definitivamente. Dá um cansaço de corpo e alma no dia seguinte. Dá enjoo, sono, desesperança. Acho que é isso, fico sem esperança quando estou de ressaca e isso é mal. Somos só nós três aqui na Polônia, ou seja, sem bebedeiras, sem baladinhas em casal, abrimos mão disso conscientemente.  

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De janela nova na Polônia: reflexões sobre meu sentimento pelo Brasil e primeiras impressões no novo lar

Experiências iguais podem ser percebidas, sentidas de maneira totalmente diferente por cada indivíduo. Por isso afirmo que em 2020, nos meus quase 37 anos de vida (completo em fevereiro) a melhor maneira de amar o Brasil nesse momento é estar longe dele. Já fiz até a playlist “Saudades do Brasil” no Spotify e tá a coisa mais linda, pois de música boa o país bamburra. É que música é sentimento e nós sentimos muito, tão passionais, tão intensos que somos. Gosto dessa coisa: ser gente amorosa, ter sido criada por gente amorosa, indiscreta, por vezes, mas especialmente sentimentais.

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A desconstrução da viagem perfeita em família – Polônia e suas delicadezas

Por que sair da Itália para conhecer a Polônia?  O interesse vai além da mera curiosidade e eu já conto, assim que eu terminar de desconstruir o mito de que ‘vale todo esforço para conhecer outro país, outras culturas, enfim, viajar é a melhor coisa da vida’. Recentemente li sobre isso no livro Sapiens, de Harari (2015) e embasou o que eu já sentia, mas ficava até envergonhada de assumir. Eu não acho viajar a melhor coisa da vida, menos ainda depois de ter filho.

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