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Desabafos dominicais: sobre os socos na barriga do jornalista e a entrega da dissertação

Esta semana acordei com a notícia de que a Medida Provisória 950 acabaria com o registro profissional de Jornalista. Me deu frio na barriga. Senti o golpe baixo e sujo e fiquei triste, atendendo aos anseios macabros desse Governo, de enfraquecer, entristecer e desmotivar todo cidadão com ideias minimamente progressistas. Sua forma escrota de dizer: a democracia foi realmente uma vertigem no Brasil.

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A serenidade das ondas altas

Eu meio que sabia que não conseguiria atualizar e trabalhar neste espaço do modo como eu gostaria, com a frequência de gostaria, mas passo para deixar registrado esse fim de “férias” em Roraima. Longe do Reinaldo desde o dia 21 de junho, quase quatro meses nesse dialogo virtual, é até clichê falar de saudades, não só do marido, mas do Reinaldo pai do Luigi. O bom de olhar para tudo isso é ver que nossa relação amadureceu, serenou e sabe que a distância, nessa mudança de vida é parte de um contexto mais importante para todos nós. O primeiro semestre desse ano, na Itália, nos aproximou ainda mais e percebemos o quanto estávamos precisando disso, nós três estreantes do outro lado do mundo.

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Sobre remédio em forma de gente e coisas obvias sobre homossexualidade

Se você tem filhos, um dia ele vai ver duas pessoas do mesmo sexo se beijando. Pode ser na TV, na rua, no shopping, em algum filme, fato é que ele (a) um dia verá e você pode agir de duas maneiras: naturalmente, explicando (caso te pergunte) que algumas pessoas preferem assim e tá tudo bem, é normal ou pode fazê-lo entender que é errado, feio, falta de vergonha na cara, pecado etc. Optando pela primeira possibilidade seu filho ou filha não será influenciado de modo algum. Seguirá sua tendência biológica e saberá que a sociedade é diversa, como de fato é.

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Um livro, uma voz e uma dúvida

Esta semana finalizei um livro que comecei a ler em fevereiro: Sapiens: Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari, lançado em 2015. É um super best-seller internacional, o que normalmente me afasta de uma leitura, mas não nesse caso. O livro nos faz voltar ao passado mais remoto da humanidade, tempo dos caçadores coletores, quando nossa única preocupação era encher a barriga e tentar não ser morto por alguma criatura gigante e nos lança no futuro, nos apresentando conjunturas sociais, políticas e científicas.

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Crônica sobre o sono

Não dormir bem acaba com qualquer possibilidade de um dia bom e produtivo. Tenho inveja dos que dormem seis horas por dia e ficam me afrontando com sorriso no rosto. Você conhece um desses? Ou é um desses? Se for, para tudo e agradece ao seu Deus, pois não é nada confortável ter a necessidade de dormir 8 horas corridas em total escuridão e sem ruído algum, para que, só então eu possa ter um dia 100%.

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Em terras Makuxi

Hoje é dia 11 de julho de 2019, quase 18h de uma quinta-feira e eu estou em Roraima, Boa Vista, minha cidade querida, finalmente, depois de 15 dias em Manaus com minha irmã e mãe, que a propósito está bem de saúde, medicada e consciente das mudanças necessárias no estilo de vida. Revi amigas, tias, primas, primos e foi muito bom rever toda essa gente querida que de algum modo influenciou minha formação identitária, minha paixão e orgulho de ser amazônida. Morei quase cinco anos em Manaus, de 2007 a 2011 e ao retornar dessa vez apenas reafirmei o quanto esse povo é apaixonado pelo seu folclore, cultura popular, culinária regional e o quanto a cidade está mais limpa e sempre se autosustentando, independente de governos.

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Um susto na chegada ao Brasil

Coração de mãe, maravilhoso, que sempre cabe mais um, também guarda mistérios e pode nos dar sustos e mudar planos. A ideia seria vir para o Brasil para terminar a dissertação e ficar um pouco com a família. Antes de chegar em Roraima, fazer uma parada em Manaus, onde minha irmã mais velha mora há um ano. Mamãe, irmão e cunhada vieram nos encontrar e estávamos com planos de vários passeios, apresentar Luigi para família Brandão, comer muito peixe assado, x-caboquinho, mostrar botos para o Luigi, o encontro das águas, as cachoeiras de Figueiredo, ver algo no Teatro Amazonas, curtir as amigas que por aqui moram.

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Você tem feito seu Boring Self Care?

Hoje é domingo, 2 de junho de 2019, um dia depois do meio do ano, estamos na outra metade de 2019 e tenho certeza da aceleração do tempo, pois nem acostumei a escrever 2019 nos textos, cadernos e livros. A minha dissertação já tem 20 páginas e eu pretendo finalizá-la até setembro, apesar de saber que isso basicamente é mais uma das minhas ilusões otimistas. Em verdade meu prazo legal para finalizar o mestrado é fevereiro de 2020, eu tenho tentado antecipar para setembro por não saber ao certo onde estarei morando no ano vindouro, mas provavelmente estarei bem longe da minha Roraima. Eu e Luigi estaremos lá em julho, agosto e provavelmente início de setembro e isso conforta minha saudade.

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Não desconstrua!

Eu ia escrever sobre um curso de Comunicação Não Violenta(CNV) que estou fazendo. Mas meu coração dormiu aflito com as notícias vindas do Brasil. Um presidente informando que vai acabar com o financiamento de graduação e pesquisas em duas das principais ciências formadoras de pensamento crítico em qualquer lugar do mundo: sociologia e filosofia. Uma obsessão burra e descabida, um golpe em nossa liberdade, em nosso direito de escolha, o que temos de mais importante em qualquer nação democrática.

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